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Sobre a arte de viver

SOBRE a arte de VIVER

Performances, debates e conferência online

Projeto
19 e 20 de agosto 2011, 9h às 18h
Centro Cultural São Paulo
Rua Vergueiro, 1000
Entrada franca
Tradução simultânea
cultura@saopaulo.goethe.org

De que modo devemos viver hoje sem destruir os alicerces da vida no futuro? O Festival SOBRE a arte de VIVER (Über Lebenskunst), que acontece na Casa das Culturas do Mundo (Haus der Kulturen der Welt) em Berlim, de 17 a 21 de agosto, vai ser uma vitrine sobre o bem-viver com sustentabilidade. Serão apresentados no Festival performances, debates e instalações artísticas.

Destaque do SOBRE a arte de VIVER é um fórum global que conectará São Paulo às cidades de Berlim, São Petersburgo, Nova Déli e Nairóbi, via internet. Nele, especialistas e artistas do mundo inteiro vão discutir de que forma é possível viver com sustentabilidade no século 21 através de projetos-piloto, performances, apresentações e debates sobre os problemas e soluções ligados ao desenvolvimento sustentável. Tudo isso ao vivo e online, nos dias 19 e 20 de agosto, no Centro Cultural São Paulo, das 9h às 18h.

O Fórum tem participação dos brasileiros Candido Grzybowsky, do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Mauricio Torres, autor de Amazônia revelada: Os descaminhos ao longo da BR-163, Marussia Whately, coordenadora do Programa Mananciais do Instituto Sócio-ambiental (ISA) e Laymert Garcia dos Santos, professor da Unicamp e curador da parte brasileira do evento.

O Fórum encerra com a apresentação da performance  ContraCidade – A Fratura Brasileira do Mundo, do grupo Teatro de Narradores, com direção de José Fernando de Azevedo. O evento é aberto ao público e não é necessária inscrição prévia.

Giro eterno

Audrey Letellier; "Girar Eterno"

Ela diz se referir ao movimento da reciclagem, que permite um continuum interminável para o uso dos materiais. Também diz que a bicicleta é para os meios de transporte esse girar eterno. E que nas duas coisas é preciso que aja uma constante ação das pessoas.

A localização da escultura, ao lado do rio, também pode nos trazer a  reflexão sobre a importância da conservação das águas. De como esse recurso que embora renovável, precisa muito de nossa ação positiva para que esteja presente sempre nas quantidades que precisamos.

Nome e Sobrenome

Daniel Kuttner: "Rota urbana vulgaris"

Na entrada da Universidade, que é cercada por bicicletas estacionadas em todas as ruas do entorno, a escultura parece estar no lugar certo. Concebida em um grande happening com seus colegas, o nome de batismo fala do sentimento que tomou as pessoas no momento de concepção da obra.

Será que nessa obra não seria melhor antes ter pensado em reutilizar os quadros? Enchido um conteiner e mandado o para algum lugar que pudesse fazer uso deles.  A sociedade dos excessos ainda precisa caminhar bastante, ou talvez, voltar um passo atrás.

O Fauno

Christian Zegerle; "Fauno"

A idéia de dar vida a subprodutos da sociedade do descarte em que vivemos é algo que permeia sua obra diz o artista. O Fauno impressiona quem por ele passa, de que esta correndo?  Ou pra onde?

Lovelo

Oliver Baur: "Lovelo"

Como mecânico de bicicleta muita coisa sobrava na mão do artista que já fez algumas obras com peças.  Ele se diz “Cycloholic” e nessa peça declara seu amor a bicicleta.

Eu sou

Obra de Claudia Lüdert; "Eu sou"

Olhando de cima, as duas fileiras de bicicletas velhas e pedaços destas, formam o nome da artista. Diz ela que acredita na importância do trabalho consigo mesmo para constituir um mundo melhor, o que acaba sendo tema recorrente de seus trabalhos. Todo dia ela fica algumas horas perto da obra, num movimentado cruzamento entre uma rua com carros e bondes e uma zona de pedestres. Ali ela observa quem passa e continua a intervir na obra.

Tudo emana música

Esta segunda obra foi pensada para ser uma pequena orquestra, pedalando ou mexendo o guidão saem vários sons. Seu Autor, Valetin Neuhofer, diz que a música é algo universal que transpõe as barreiras culturais, por isso gosta de trabalhar com ela. Diz também, que cada bicicleta, assim como cada indivíduo têm um som único, e que juntos podem criar uma conversação de tons.

A arte da transformação

Os espaços ocupados com arte trazem inquietação, transformação de espaços e mentes. Quando essa arte é feita com produtos descartados pode ser chamada de sustentável? O sesc propõe oficinas de arte sustentável, parece bacana.

Na cidade alemã de Freiburg foi feita um exposição com bicicletas abandonadas.  Sete obras foram criadas e então distribuídas pelo centro da cidade.

A primeira se encontra neste beco, onde há um pequeno café, ligado por uma porta interna a livraria, que está na rua principal.