Monotrilho!!! Linha 17 Ouro…uma visão do inferno

POst copiado daqui

Disponibilizamos aos cidadãos a visão da ignorância de nossos governantes…

Um monotrilho com capacidade inferior a 1/3 do Metrô, suspenso a 15 metros (passando sobre viadutos) e degradando absolutamente a paisagem da cidade, com custos altíssimos e interligando o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi de Metrô – é uma obra com custos financeiros, sociais, ambientais e técnicos irreparáveis!

O Aeroporto de Congonhas será interligado à Estação Jabaquara de Metrô, mesma rede que chega à Estação Morumbi de Metrô, por quê um Monotrilho fazendo o mesmo trajeto com uma cidade que opera com um sistema de transporte absurdamente carente???

Trajeto do Monotrilho (p. 03 – Estudo de Impacto Ambiental – LINHA 17 – OURO).

Em outros países os veículos leves sobre trilhos foram implementados para justamente diminuir os carros de circulação e retirar seus viadutos da paisagem:

(fotos obtidas da Apresentação do Projeto das Op. Urbanas Água Espraida, de autoria do Arq. Paulo Bastos)

Mas aqui em São Paulo será assim:

Uma estrutura suspensa a 15 metros….

[Imagine se o trem quebra?? Imagine o custo e riscos de manutenção??]

Clique aqui para baixar o EIA/RIMA na íntegra, disnponibilizado pela SVMA

Importante lembrar que o metrô tem capacidade para transportar no limite 80.000 passageiros por hora, e um monotrilho poderá transportar aproximadamente 20.000…

Veja também O Minhocão do Morumbi, por Carlos M. Gibrail, Blog do Milton Jung

Ou seja: é um meio de transporte proporcionalmente 2x mais caro que o Metrô, atendendo 4x menos passageiros que o Metrô!!!

27 Respostas para “Monotrilho!!! Linha 17 Ouro…uma visão do inferno

  1. Fizemos um abaixo assinado. Quem puder assinar, nos ajuda muito!
    http://www.petitiononline.com/mt2011/petition.html

    • Este projeto é muito diferente do minhocão. Não prejudica visualmente a cidade e nem causa barulho. Fico assustado ao ver pessoas de elevada escolaridade criticar um projeto que vai beneficiar a todos. Simplesmente porque não querem o transporte passarem perto de suas portas ou temem desvalorização de seus imóveis. Coisa que não vai acontecer. E baseado em opiniões leigas tomam partido só pensando em seu bem estar.

      • Caro Josimar,
        não moro perto do lugar onde passará esse, ainda bem. Não me baseio em opiniões leigas, mas em observações feitas ao longo de muitos anos. o seu meil rockbr não parece ser de um profissional da área de transportes, mas não o conheço, quem sabe seja. Também não sei de onde me conhece para falar na minha escolaridade. Sei, por diversos custos que levantei junto a especialistas, que projetos de vlt no chão seriam possíveis e bastante mais baratos. Não sei qual seu interesse especifico nesse projeto, mas te afirmo que a logica de privilegiar o carro particular está errada, e montar algo elevado só pra não mexer no espaço do carro é uma forma de tapar o sol com a peneira.

  2. realmente e um absurdo!!!gostaria de saber como posso ajudar a nao deixar esta aberracao ser efetivada!!por favor me comunique!!grata denise

  3. Meu amigo, se informe melhor… essas fotos de veículos leves que vc aprensenta no site são de onde?????? austrália, alemanha… países DESENVOLVIDOS, PLANOS E COM UM TRANSPORTE CONSTRUÍDO desde sempre ORGANIZADO… Ou fazemos isso em São Paulo ou o sr passa na casa de cada pessoa que mora na Cidade Tiradentes que será beneficiada e os leva ao trabalho.

    • Sim car@ Makut,
      os vlt’s são europeus mas não necessariamente os há apenas em cidades planas, conhece Innsbruck? Há muitos por lá, que pelas cristas sobem até vilarejos distantes no meio das montanhas. Os transportes ali é verdade…, são há muito tempo organizados, não podemos pensar em organizar os daqui também?
      Não vejo essa como única alternativa para São Paulo, podemos muito bem reorganizar o espaço das vias para receber vlt’s como estes europeus. Acredito até que uma embraer poderia encabeçar um projeto nacional, certamente temos boas cabeças para isso. Sugiro que onde há corredores de ônibus, como o de Sto. amaro, isso possa ser implementado de imediato, em dois anos é possível montar um esquema desses.
      Ser motorista do pessoal da cidade tiradentes, ou do haiti (é de lá seu e-mail?) não está nos meus planos, mas é com muita boa vontade que sugiro repensar o espaço das vias ao invés de criar planos caros e que na minha opinião dão brecha pra 1001 irregularidades. Um bom fim de semana!

      • Já estive em Innsbruck (aliás recomendo a todos que forem à Austria. Melhos estação de esqui do mundo na minha opinião. Cidade de pessoas interessantes e hospitaleiras). Agora você que se diz “culto” e conhecedor de outras culturas, comparar São Paulo com lá é ridículo. Só falta sugerir o bondinho de Santa Tereza no lugar do projeto do monotrilho. Não gosto visulamente do projeto, mas ainda assim é melhor do que o fura-fila. Não vi indignação com o monotrilho da zona-leste enquanto a idéia não foi estendida à Zona Sul. Se discutirmos que o trajeto deveria ser ao longo da Santo Amaro ou da Vereador José Diniz, pois tem alta demanda de fluxo de passageiros eu entenderia, mas deixar o caos urbano para não prejudicar meia dúzia de sacadas e piscinas é ser muito mais egoísta do que sugere suas desculpas e sugestões esfarrapadas. Estou muito mais para a opinião do MAKUT.

      • vc diz, melhor que o fura fila, ok. Mas por que não pode ser bom mesmo? Por que não um bom projeto de vlt pra av. sto amaro? temos sempre que nos contentar com algo mais ou menos? Outro dia vi este filme http://wtso.net/movie/185-The_Simpsons_412_Marge_vs_the_Monorail.html vale a pena!

  4. As criticas aqui escritas são um retrocesso! Quem é capas de escrever oque está aqui tem que ser muito mesquinha! VLTs são lerdos e não se adequariam ao transito da cidade, além disso eles devem parar em sinais de transito etc, os monotrilhos são muitos usados no oriente principalmente no Japão e se mostram muito mais eficientes que os VLT’s que são onibus sobre trilhos!
    Além do mais sob essas estruturas será feiro um intencivo trabalho de revitalização ocmo construção de ciclovias, arborização e paisagismo!

    • Olá Bruno Hopi Hari, esse é seu nome?
      tenho opinião diferente do sr, e não é “mesquinharia” ao contrário do que pensas. VLT’s não são lerdos, lerdo é o trânsito engarrafado de nossas grandes cidades, o espaço na rua deve ser ocupado por pessoas e pelas formas mais práticas e humanas de integrar essas pessoas a esses espaços. Podemos fazer metrôs embaixo da terra, aerotrêns quaisquer por ai, mas isso têm um custo alto demais se comparado ao custo de tirar espaço dos carros nas ruas e devolvê-los a pessoas.
      Não vi essa “construção de ciclovias, arborização e paisagismo” em nem um lugar onde criaram essas estruturas. Já passou pela estrada do Câmpo limpo? Pelo super fura fila? Sem falar em minhocão e cebolinha, espaços inóspitos onde carros ou estão parados ou circulam em alta velocidade ameaçando pedestres e ciclistas. Prefiro vlt’s a metros, ônibus, monotrilhos e tudo mais, sugiro que se informe mais e conheça melhor alguns lugares que fazem uso desse transporte, ele deixa as cidades uma delicia.

      • Matias muita me….essa e’ a ideia que voce defende.—A sua ideia e’ ressusitar o maldito bonde que anda sobre trilhos de ferro e faz um barulho infernal.

      • Caro Carlos,
        embora não te conheça me impressiona o amaldiçoamento ao bonde, e a critica ao seu barulho que ao contrário do que vc afirma não é alto não. Ou vc acha que alemães, suíços e franceses investiriam tão pesado neles se fosse verdade isso que vc diz? Se conheceu um bonde antigo e faz a comparação é algo tão bizarro quanto comparar um fusca da década x a um nem beatle mega moderno, a tecnologia dos bondes evoluiu muito, há até alguns que se movem por indução eletromagnética, sem contato com trilhos. Mas contra esses pessoalmente eu também seria, assim como penso ser equivocada a decisão em comprar trens ultra mega modernos para a linha amarela. Penso que precisamos de algo que nos sirva, nada mais, nem menos. Precisamos repensar o modelo de transporte coletivo que estamos adotando, planejar para muitos anos e não apenas para um projeto aqui e outro acolá. Fazer uma rede como um todo, planejada pra atender as demandas da região metropolitana não só hj mas em 50 anos. O resto é tiro no pé, e custo pro contribuinte.

  5. Acabo de ver o projeto, e achei um absurdo, uma linha ligando a estação são judas ao brooklin paulista, que já terá outra vinda do jabaquara, que desperdício. Existem áreas muito mais necessitadas como a região do CENTRO EMPRESARIAL, na Av. Maria Coelho Aguiar, super populosa e super congestionada a anos aguardando solução.

  6. Tomara que esse projeto siga adiante, apesar dos que torcem contra. É claro que o melhor é sempre o metrô. Mas já é um transporte bem menos barulhento e bem menos poluidor do que os corredores de ônibus movidos a diesel. E bem mais rápidos porque andam em linha e há menos paradas. Os ônibus sim, deveriam progressivamente ser retirados da paisagem para nunca mais voltar.

    • Oi Dodo,
      concordo que o metro seria melhor, e pessoalmente gostaria que os ônibus, ou pelo menos parte deles fosse substituído por vlt’s. Acredito que esse aerotrem proposto traz poucas melhorias para o nível de custo com que a sociedade tem de arcar para operacionaliza-lo. A coletividade precisa saber de diversas possibilidades e não aceitar qualquer aspirina que não resolve a super dor de dente com que temos tido de conviver.

  7. BEM … TRAGAM DADOS CONCRETOS E NÃO OBSERVAÇÕES QUE MAIS PARECEM FEITAS POR GUIAS TURÍSTICOS E NÃO FORMADORES DE OPINIÃO!

    O QUEM SABE OU PODERIA PARECE SER AS PALAVRAS QUE NORTEIAM ESTE BLOG !

    TODO PROJETO TEM PRÓS E CONTRAS E ESTE POR SINAL JÁ FOI APROVADO E SUAS OBRAS INICIADAS.

    VOTEM MELHOR , MOBILIZEM -SE DE VERDADE.

    E MATIAS, APRENDA A RESPEITAR OPINIÕES CONTRÁRIAS AS TUAS POIS NO FINAL SÃO APENAS OPINIÕES ESPECULATIVAS!

    • Bom dia Marcos,
      os dados concretos que vc pede podem ser lidos em outros lugares, ou vc mesmo pode os colocar, aqui eu tomo a liberdade de emitir a minha opinião, e tenho essa liberdade já que criei esse espaço para isso. As condicionantes ambientais para a realização das obras da marginal não foram cumpridas ate hj, não tenho por que acreditar que essas serão.
      Se não respeitasse opiniões contrárias nem as publicaria. Espero que esse projeto não vá para a frente, assim como sou contra a construção de mais um estádio e também contra a venda de qualquer espaço publico para a especulação imobiliária. O bem da coletividade depende de olharmos todas as possibilidades e não de nos satisfazermos com o pouco que a burocracia de estado nos oferece. Isso é mobilizar pensamentos em bem do coletivo!

  8. SÃO PAULO NÃO TEM MAIS SOLUÇÕES DE CURTO PRAZO!
    A INTELIGÊNCIA AS CONVERGE PARA UMA ÚNICA TENDÊNCIA: DESCENTRALIZAÇÃO (TOTAL E GRADUAL) GEO-ECONÔMICA, GEO-POLÍTICA, JURÍDICO-ADMINISRATIVA e AMBIENTAL.
    – Chega de Zona Leste, Zona Norte, Zona Sul….Este raciocínio transformou e continua mantendo esta cidade uma ZONA!
    – Para os colegas citados de Cidade Tiradentes, Guaianazes e até mesmo Santo Amaro (dentre outras localidades), chega de plebiscitos: promovam-se a municípios – tenham a coragem e a competência que Osasco teve!
    – Patrões e trabalhadores: Flexibilização dos horários de trabalho e de funcionamento das instituições pois TODOS saindo e chegando nos mesmos horários…(experimente passar todas as pessoas que você conhece ou com as quais se relaciona JUNTAS por uma porta ou corredor ao mesmo tempo!).
    – Empresas públicas, privadas, escolas, shoppings, bancos, lojas com filiais, etc: aprovem os pedidos de transferências das pessoas para as unidades mais próximas de suas residências (medida simples, urgente, fácil e eficaz).
    – Considerem a hipótese de mudar de cidade!
    O RESTO É BLOG!

  9. O monotrilho degrada a paisagem de São Paulo? Que paisagem? a feiúra, é o que você quer dizer?
    Esses argumentos todos contra o monotrilho são de gente que não vai usá-lo, egoístas e míopes. Quero saber se eles enfrentam todo dia 20, 30 e até 40 minutos só para sair desse engana-trouxa que é o Panamby, que só tem uma saída para a Av. Morumbi, que é a Benedito Montenegro, depois rua do colégio Pio XII. Mas deve ser porque vai servir também a favela, que horror…

    • Caro Luiz, sua opinião é bem vinda, mas a minha continua sendo contrária ao projeto, mesmo sabendo que ele está ai na boca do forno, saindo. O espaço urbano limitado permite muitas soluções de trêns de superficie o que melhora bastante a paisagem, sinto muito que vc tenha sido enganado em seu panamby, realmente é muito ruim o acesso de carro para esse local. Costumo circular pela cidade com bicicleta, uma opção feita a muitos anos ao ir ao colégio. Ao contrário do que o senhor pensa nada tenho contra favelas, mas penso que para todos será melhor um bonde a um monotrilho com suas complicações para embarcar e desembarcar, com a costumeira segregação do espaço. O bonde integra os espaços da cidade. E na real, acho triste que o senhor não gosta da cidade onde vive, já pensou em se mudar? Eu gosto de São Paulo, e vejo soluções/melhorias diferentes das que estão em curso, apenas isso.

  10. Nós que vivemos em São Paulo,temos que aprovar todos os projetos que venham a melhorar o trânsito na cidade e em relação a custos, a cidade tem muito dinheiro e esse projetinho é dinheiro de cafezinho pra cidade.
    vamos pensar grande!!!

  11. Pessoal, com a quantidade de prédios em construção, a perspectiva de transito em S,Paulo me parece uma das piores logo que sejam todos habitados, considerando num prédio de 20 andares com 80 aptos, temos no minimo 160 veiculos . Multiplique por 30 predios…Creio que jamais este será um pais espelhado nos moldes europeus, pois existe algo muito infectado nos orçamentos e não ha esperança que termine; Super Faturamento + Corrupção….infelizmente é isso…ja me preparo para sair afinal não é assim que dizemj, os incomodados que se mudem…FUI…OU MELHOR JA ESTOU SAINDO….

  12. A capacidade do Monotrilho previsto para a linha 15-Prata SP, para carruagens com largura de 3,15 m (Standard), e comprimento da composição total de ~86 m e com 7 vagões, é de ~1000 pessoas, concorrendo com o BRT e o VLT, contra para a mesma largura, porém com comprimento de ~132 m e com 6 vagões é de ~2000 pessoas para o Metrô, e com comprimento de ~170 m e com 8 vagões é de ~2550 pessoas para os Trens Suburbanos, significando com isto que a capacidade do metrô e dos trens suburbanos são no mínimo o dobro do monotrilho, trafegando na mesma frequência.

    A taxa de ocupação máxima recomendada mundialmente é de 6 pessoas por m².

    Comparativos: A capacidade é expressa em número de passageiros por hora por sentido (p/h/s), assim BRT, VLT, Monotrilho – 4000 a 25000 p/h/s, vagões, é de ~1000 pessoas, são considerados de “Média demanda”, enquanto Metrô, Trens suburbanos – 20000 a 60000 p/h/s sendo considerados de “Alta demanda”, e Trens suburbanos com dois andares (double decker) – 45000 a 90000 p/h/s sendo considerados de “Altíssima demanda”.

    Estão previstas plataformas centrais para saídas de emergência em todo seu trajeto, obrigatórias para esta função, constam na especificação técnica que iram existir, além das escadas retráteis!!!

    A largura padronizada dos carros para os três são de 3,15 m. Não confundir com os trens suburbanos espanhóis da CPTM-SP e alguns da SUPERVIA-RJ de ~2,8 m que possuem um estribo (gambiarra) em frente ás portas para compensar o vão.

    O monotrilho da linha 15-Prata, com ~26,5 km, Ipiranga, Cidade Tiradentes irá trafegar em uma região de alta demanda reprimida na zona Leste, com a intenção de migração de parte da linha 3-Vermelha (a mais saturada do sistema) maior do que as linhas 4-Amarela, 5-Lilás e a futura 6-Laranja, e já nasce subdimensionado, além de ser uma tremenda incógnita, quando ocorrer uma avaria irá bloquear todo sistema, pois ao contrário que ocorre com os trens suburbanos, metrô e VLT em que o chaveamento em “Y” é simples, facilitando a interpenetração e integração em linhas diversas, nos monotrilhos a mudança das carruagens para a via oposta se da de maneira complexa, com grandes distâncias entre si entre as estações, além de trafegarem em média a 12 m do piso.

    A melhor opção seria o prolongamento da linha 2 Verde, com bifurcação em “Y” na estação Vila Prudente, com a previsão da futura linha para Vila Formosa, e até São Mateus e a partir daí seguir em VLT ou Monotrilho, até a cidade Tiradentes, (Após as obras começadas, a estação terminal será na estação Ipiranga da CPTM), Vila Prudente basicamente será uma estação de transbordo.

    Nem conseguiram acabar com o caos da estação da Luz, e já estão “planejando” outros inúmeros transbordos na nova estação Tamanduateí com as linhas 10 Turquesa, 2 Verde, e os monotrilhos Expresso ABC e Expresso São Mateus Tiradentes, com um agravante, de que as plataformas da estação Tamanduateí são mais estreitas que a Luz, e não satisfeitos, já prevendo a expansão em linha reta em monotrilho, é assim nas linhas 2 Verde, com a futura ligação com a 5 Lilás na Chácara Klabin e o projeto da linha 6-Laranja com transbordo obrigatório caso os usuários desejem prosseguir viagem, fazendo que tenham que fazer múltiplos transbordos provocando enorme desconforto.
    Os planos da CPTM de desativar a estação Julio Prestes CPTM em foco-“Estação Júlio Prestes poderá ser fechada”, sob a alegação que esta subutilizada, é mais um capítulo do descaso que se impõem aos usuários de trens suburbanos, faz com que todos tenham prejuízos com esta decisão, porém os usuários da linha 10-Turquesa (ABC) foram os mais prejudicados.
    Se a estação Júlio Prestes hoje se encontra subutilizada, é porque os planejadores não tiveram a sensibilidade de visualizar que esta estação terminal, só têm condições de receber composições provenientes de Barra Funda / Água Branca / Bom Retiro, inclusive os futuros trens regionais procedentes de Campinas, Sorocaba, entre outras cidades do interior, linha 7 procedente de Francisco Morato e linha 8 procedente de Itapevi e que só pode ser usada como terminal, que fica próxima e esta subutilizada, uma passagem subterrânea poderia interligar estas duas estações com distância semelhante a percorrida pelos usuários da linha 10 até a estação da linha 3 do metrô no Brás podendo os usuários terem acesso as linhas 1 e 4 do metro na Luz, ficando com três linhas de metro a disposição.
    A estação da Luz já estava com seu limite esgotado quando teve por um planejamento mal executado a instalação uma estação subterrânea como terminal da linha-4 Amarela do Metro, esta estação do Metro deveria ser em outro local, jamais na Luz, sem que a estação Nova Luz, e a de Bom Retiro estar concluída, e antes que tentem justificar que os subterrâneos da estação Júlio Prestes esteja tombada, e por isto que a linha-4 Amarela não foi instalada lá, é a mesma situação da Luz.

    A Estação Nova Luz que dizem estar planejada para ficar no lado oposto a Júlio Prestes, e poder ser utilizada como uma futura estação de integração com o TAV e ser interligada a ambas, pois a Luz é uma estação de característica de passagem, e não terminal, e é um desperdício logístico utilizá-la como esta sendo feito atualmente. O tempo perdido entre a chegada da linha 7 na Luz, desembarque, manobra para entrar na linha oposta, embarque e partida, chega próximo aos 4 minutos em plena região central de São Paulo, ficando claro ser um desperdício utiliza-la como terminal.

    O resultado disto é que hoje temos um caos na Estação da Luz, enquanto que a uma quadra a Estação Júlio Prestes está subutilizada em um local estratégico, cujo destino previsto é de uma sala com “N” finalidades porem nenhuma como estação ferroviária de passageiros.

    • muito interessante sua analise, muitos dados. Não conheço tão bem o sistema, mas como cidadão sinto arrepios com as obras do monotrilhos. Conheço algumas outras cidades onde vlt’s no chão fazem da cidade algo incrível de se vivenciar, aqui a cidade continua para o senhor carro.

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